Eu já escrevi aqui no entreviagens um post entitulado “Maceió – a primeira vez a gente nunca esquece!” relatando a rápida experiência que tive quando o navio do cruzeiro que eu fazia aportou por lá por algumas horas.
Bem, daquela vez, meu marido e eu ficamos com um “gostinho de quero mais” e decidimos que teríamos que voltar para conhecermos Maceió com calma. Resolvemos fechar um pacote com a CVC (aéreos – transfers – hospedagem e city tour) devido a facilidade de dividir em suaves prestações o valor da alta temporada, já que fomos em janeiro deste ano. Havíamos tido uma boa experiência com a empresa quando fomos para Aruba, principalmente pelo serviço da gerente da agência com a qual fechamos o negócio. Desta vez, não tivemos a mesma sorte. Na véspera do Natal, a gerente nos ligou para avisar que a companhia aérea tinha remarcado os horários de nossos vôos. Com isso, perdemos “quase” um dia de nossa viagem. Descobrimos que não ocorreu somente conosco, mas com várias pessoas que estavam hospedadas no mesmo hotel. Pulando esta parte chata, que provavelmente será resolvida na justiça, voltemos ao que interessa…
Nosso roteiro de seis dias em Maceió foi preenchido com as seguintes atividades :
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City tour (praia do Francês, centro histórico e feirinha de artesanato);
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Praia de Paripueira (piscinas naturais) e praia de Carro Quebrado;
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Praia da Pajuçara e Ponta Verde, caminhada pelo calçadão e ida a feirinha de artesanato (devido ao cancelamento do passeio ao Cânion de São Francisco);
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Praia do Patacho (alugamos carro);
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Praia do Toque e praia de Ipioca (Hibiscus);
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Praia do Gunga e Dunas de Marapé.
Como este texto é uma introdução, as atividades serão relatadas nos outros posts da série.
Em linhas gerais, Maceió é um lugar de gente muito simpática que está sempre pronta para te dar informação de bom grado. É uma cidade onde o turismo é mais barato se comparada com outras cidades do nordeste. Porém, no quesito segurança, deixa um pouco a desejar, pois não é aconselhável “dar mole” com seus pertences. Mesmo do outro lado do calçadão, há que prestar atenção nos “meninos” que andam “visando” turistas descuidados. Sei que é triste ressaltar isto, mas é bom alertar!
A paisagem de Alagoas é linda e suas praias maravilhosas!!! Com toda a certeza voltaria a Maceió para visitar os lugares que, infelizmente, não deu tempo de conhecer e matar a saudade dos outros que curtimos!!!
Uma boa dica é alugar carro porque não é caro e você fica com mais liberdade para fazer os passeios que desejar, sem depender de hora fixa. Não é difícil dirigir pela cidade. Em janeiro (2012) alugamos um Prisma 1.4 por R$100,00 a diária. O próprio hotel nos indicou a locadora.
Por falar em hotel, nos hospedamos no Costamar, na divisa das Praias de Pajuçara e Ponta Verde, pois já estava incluso no pacote. Hotel mediano, serviu ao nosso propósito, boa localização. Aliás, acho que o ideal é ficar perto do trecho dos restaurantes mais movimentados e das feirinhas de artesanato. É sempre uma caminhada gostosa!
Uma ótima forma de economizar uma graninha, é não comprar garrafinhas de água mineral e afins no hotel, já que os preços são sempre “salgados”. Uma prática que adotamos e que está dando certo é sempre passar no supermercado mais próximo e comprar garrafas d’água, sucos e biscoitos. Assim, você coloca os sucos e o ‘”garrafão” d’água no frigobar e tem sempre “algo” para belicar naquelas horas em que a preguiça de sair fala mais alto. Bem, se você acha que isso é ser “mão de vaca”, pode até ser, mas eu fico pau da vida de saber que estou pagando R$2,00 por uma garrafinha de 300ml quando posso pagar menos deste valor por uma garrafa de 1 litro. Agora imagina, ao final de seis dias, quantas garrafinhas você terá tomado?
Quanto ao city tour – apesar de não gostar da muvuca e ficar dependendo dos outros – quando está incluído no pacote eu acho até legal, pois te dá uma noção rápida da cidade para você decidir se volta em algum lugar com mais calma ou não. O city tour que fizemos, começou pela Praia do Francês (falarei no post sobre praias). Na volta, passamos pelo centro da cidade, que para falar a verdade não me chamou atenção, porém gosto é algo muito particular, não? Para terminar, logicamente, parada estratégica no pavilhão do artesanato. Como estávamos hospedados ali por perto, nos despedimos do city tour e voltamos caminhando para o hotel. Para mim, o city tour é interessante para começar a entender como funciona a cidade, já que sou muito visual.
Ao ler os próximos posts, você verá que meu marido e eu adoramos Maceió!!! É uma delícia caminhar por sua orla descompromissadamente, sentindo sempre aquele ventinho no rosto. É maravilhoso mergulhar e ficar “de bobeira” em suas águas mornas!!! E o camarão? Só de pensar… ai que fome! Sem contar a simpatia do povo que é marcante!!!
É uma viagem que vale muito a pena!!!
No próximo post: o consumismo e a gula, ou seja, compras e restaurantes!
Ana, também amei Maceió e moraria fácil lá!!! Cidade bonita, arrumadinha, comida boa e gente simpática! Amei!
Tô contigo e não abro, Lu! Apesar de não gostar muito da ideia de morar em outro lugar, pois amo Nikity, risos! ; )
Tb fiz o city tour, gostei pq me economizou de sair para conhecer a cidade, pois vi os principais pontos e achei o centro meio acanhado (nesse aspecto curti muito o Centro de Recife) e optei por não excursionar por conta própria como sempre faço. Caminhamos muito pela orla tb, que tem muitos lugares legais e frequentados pelos moradores (livraria, pizza, etc), além de que minha companheira adorou as tapiocas da feirinha da orla. Abraços,
Paula
Oi, Paula! Concordo com você. às vezes o city tour é uma mão na roda! Bjs!